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Aos 29°27′ de Peixes, amanhã às 06H36 da manhã, a lunação com cara de eclipse dá um novo tom para a dança. Falar de Peixes é se abrir para os sentimentos mais profundos e artísticos que pode ter, sim, é claro, tomar cuidado com a imaginação e o platonismo também.

Já que os antigos diziam que eclipse não era bom sinal, explicar esse sentimento é ir de encontro com a qualidade que cada um desenvolve desse encontro de astros. Pois sim, feitos de luz e sombra, um eclipse também irá vibrar esse equilíbrio, onde sua balança irá pender, só depende de cada um.

Ouvir pelos olhos, ver pelos ouvidos e se alimentar pelos poros. Peixes o signo mais inconsciente – no sentido de profundidade e imaginação, do zodíaco já é muito bom nisso, com esse eclipse, é o ritmo dessa abertura e sensação que muda, tudo se intensifica. Um levante de fluxos das profundezas iluminadas ou não, quentes ou frias chegam boiando numa tsunami para todos.

Peixes faz parte do eixo da perfeição, servidão, imaginação, engrenagens com Virgo. Um reside na casa 12 e outro na 06 do mapa zodiacal, se transformar com esse eclipse é ir de encontro também com esse equilíbrio sem pesar no fluxo alheio. Praticamente um reinventar da própria natureza, ou até, abrir espaço para buscar pontos esquecidos.

Amanhã também acontece o ingresso do Sol em Áries, que trarei com calma depois, com ele, o fim do verão e a troca da mutabilidade profunda para a rigidez do fogo ansioso. Em Áries temos um povo remexendo e fervilhando dentro de nós, Urano buscando rupturas e inovações e Marte catalizando tudo isso.

E o que isso tem com o eclipse em Peixes? Bem, a lunação/eclipse que acontece no final do signo segue para Áries com essa energia, pegando apoio nesses astros que já estão provocando intimamente muita gente, inflamando mesmo. Assim, é das profundezas das sensações que as mudanças devem ocorrer.

Observando as pessoas, como gosto de fazer – para inclusive me reconhecer, não há vaso sanguíneo calmo por esses tempos, a balança da mudança já está cutucando faz tempo, podemos pensar desde 2010, tempo, muito tempo. E aqui cabe vibrar de forma consciente para junto desses encontros planetários conseguir perceber e mudar os fluxos viciados dentro de cada um.

A doença que deprime pela falta de movimentação, afeta o do micro ao macro dentro de cada organização viva. Aproveitar bem esse eclipse é parar e se preparar para ir ao encontro com cada coágulo estácionado dentro de nós, abrir espaço para movimentações deixando fluir a dança.

Nada de ficar enter os extremos de se perder no desejo da mudança ou torná-la mecânica, ela deve e tem de ser orgânica. Sentida por cada milímitro da pele, a cobrança aqui é do tempo, dançar com ele pode deixar tudo mais leve e fácil de se digerir. Não temer a sombra e também não temer a luz, que em alguns casos cega e deixa a sensação da não necessidade da mudança.

Entre em contato com seus flúidos, seus pensamentos, suas artes e seu inconsciente – ou eles entrarão em contato com você. Vale lembrar que ir de encontro é muito menos tenso que deixar que eles nos encontre de forma desprevinida, sim, aqui falamos de um levante de mudanças e lembranças nada esquecidas, mas dormentes.

dia de Júpiter – na dança dos planetas.