Ryuji Miyamoto

Estamos com duas oposições importantes e pesada na dança dos planetas, por um lado Saturno retrô opõe o Sol e por outro, Plutão retrô castiga Vênus.

Ao olharmos para Vênus que segue por caranguejo, o mimimi pode se aliar ao fato do apego e do forte desconhecimento que Câncer carrega com o desapego, mas é lá de Caprica que Plutão indica o que precisa se redimencionado para que o seguir das relações não se tornem pesadas.

Quando vemos o Sol em Gêmeos, as duas cabeças estão em forte tensão, quase se tornando uma só, Saturno em Sagitário, já quase Escorpião, está chegando cada vez mais dentro da intimidade dessas cabeças. Vem delimitando os exageros da imaginação para que se amadureça também as linhas sinuosas da face.

E para tempos de Mercúrio retrô, também deixo claro que todo mundo tem Câncer no mapa assim, em overdoses ou não há quem não esteja na observação de si. Vale lembrar aqui que ficar preocupado com a dinâmica alheia está voltando 04 casas, mesmo sem perceber.

Amadurecer os sentimentos e compreender que o mundo não será parecido com o que seu sentimento pede, é ir ao encontro do Sol/Saturno, aqui vale conseguir silênciar e maturar em si o tempo da fala. Desapegar os encontros, é deixar fluir Vênus/Plutão, o desapego aqui é abraçar o tempo necessário para ficar com as partes boas, mesmo que essas dancem na memória.

Esse pega, guarda, solta, compreende, cresce, amadurece, reconstrói – quando não zera e constrói! Estamos sentindo seus picos há cada encontro de Plutão e Urano, os incomodos flutuam na superfície e topando a montanha russa a finalização do encontro é riquissímo, mas sim, dolorido também.

O quanto esse amadurecer, desapegar e por ai vai, que seguem ditando o tom da dança dos planetas pode ser mais angustiante, dolorido, tenso, lento, rápido é imediatamente proporcional ao qual se consegue lidar bem com tais tensões.

Passar e passando todos da dança estão, mas para cada um num ponto do salão zodiacal, para os geminianos e para os cancerianos, com doses extras de adrenalina. Por mais turvo que seja encontrar o foco, vale observar o quanto se está realmente disposto a mirar.

dia de Vênus – na dança dos planetas – Lua crescente.