A Lua ingressou no signo de Peixes, o signo profundo e que comporta em si um turbilhão de imagens, sons, cores, cheiros, sentidos, ilusões, criatividades, sensibilidades.. Ao chegar por lá encontrou Netuno, o senhor das névoas que entorpece a mente, a alma o corpo deixando tudo nebuloso ou dando luz para tudo que estava entre as nuvens.

Há quem diga que Peixes se perde no próprio mar, há quem se irrite com a capacidade de Peixes saber de tudo mesmo não estando presente, há quem se admire com a capacidade de amar e odiar que os 02 Peixes presos pelo cordão tem, para Peixes tudo é tumulto, mas quando encontra seu silêncio e descobre que muita coisa pode dar certo acreditando na própria fé e capacidade, o tumulto vira reconhecimento próprio e alheio. De forma doce, lírica e em prosa, Peixes deixa sua marca por onde passa, mas não se engane, são 02 Peixes e um cordão, luz e sombra – som e fúria.

Netuno e Vênus estão em Peixes, lá onde as águas são profundas e a Lua acaba de entrar, repare no tempo, tá úmido e com cara de friozinho para não lembrar da chuva que com toda certeza chega e molhará tudo. Mesmo assim, crise algum se instala, Peixes gosta de água e um dia cinza o deixa mais inspirado se o mesmo mergulhar em si e buscar dentro de seus turbilhões o caminho inspirado para tudo realizar. Acontece na esquina da lá longe, antes da notícia Peixes já suspirou, inspirou-se ou não e seguiu em frente.

A crise maior tá instalada, mas mesmo assim a Lua segue por Peixes feliz com Netuno e com o Sol em Touro, hoje Touro vira Peixes e Peixes como feito Touro, se alimenta do pasto farto da inspiração que a água carrega. Mais adiante encontra Vênus, regente de Touro e Libra (que anda tenso por conta da cruz cardinal, Marte retrô e as indecisões), o que vai ajudar aos signos regidos por Vênus a relaxar um tanto e deixar fluir melhor as decisões dentro de todo esse stress que está sobre todos. No finalzinho do signo, a Lua encontra boa parceria com Saturno e compreende sem medo que o tempo é o melhor ser para se repousar e deixar os limites se colocarem e assim, entregar ao final da história o que compete ao fim e dar conta de criar mais onde o veio d’água acaba de nascer.

dia de Júpiter – hora de Saturno.